Nos últimos anos, muitos especialistas acreditaram que o comércio eletrônico rapidamente ultrapassaria o varejo físico no Brasil, principalmente após a pandemia de Covid-19, que forçou uma migração em massa para as compras online. No entanto, a realidade tem mostrado que o cenário é mais complexo, e o varejo físico continua sendo uma peça-chave, inclusive com um movimento crescente de indústrias abrindo suas próprias lojas.
Embora o comércio eletrônico tenha experimentado um aumento durante o auge da pandemia, à medida que as restrições diminuíram, os consumidores retornaram às lojas físicas, buscando uma experiência de compra mais tangível e social. E esse comportamento também tem levado as indústrias a reconsiderar a importância das lojas físicas, não apenas como pontos de venda, mas como ferramentas estratégicas para fortalecer sua presença no mercado.
Marcas como Bauducco, Havaianas, Nike, Samsung, Hope Underwear, Ambev e muitas outras estão investindo em lojas monomarca, buscando não só aumentar as vendas, mas também consolidar a identidade de suas marcas. A seguir, destacamos os principais motivos que estão impulsionando esse movimento:
Contudo, para que os benefícios dessa estratégia se concretizem, é necessário um planejamento cuidadoso. As empresas que decidem entrar no varejo físico precisam desenvolver competências em gestão de lojas e logística, áreas que, muitas vezes, não fazem parte da expertise tradicional de uma indústria.
Essa decisão requer uma análise profunda dos custos e benefícios, pois abrir uma rede de lojas monomarca demanda investimentos significativos. No entanto, para aquelas empresas que estão dispostas a investir nessa jornada, as vantagens podem ser substanciais, como maior controle sobre a marca, melhor entendimento do consumidor e crescimento nas vendas.
Vale ressaltar que minha visão sobre o futuro do varejo não é exclusiva do físico. Acredito no conceito de “varejo phygital”, no qual as lojas físicas e o comércio eletrônico se complementam, criando uma experiência de compra integrada, com a tecnologia proporcionando uma maior conveniência e as lojas físicas servindo como pontos de logística e exposição de marca.
Em resumo, o futuro do varejo será aquele onde o físico e o digital se encontram, se potencializam e oferecem ao consumidor uma experiência de compra mais rica e conectada.
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