Franquias em comunidades de baixa renda crescem com modelos inclusivos e de impacto social

Empreender dentro de comunidades populares já não é exceção. Franquias que adaptam seu modelo para esse público — com ticket médio acessível, operação simplificada e impacto social — vêm crescendo em favelas e periferias urbanas.

Franquias que cabem no bolso

A rede TemTudo Aqui, uma microfranquia de produtos de higiene e limpeza a granel, tem unidades em mais de 40 comunidades do Sudeste. “O franqueado opera com baixo estoque e alta rotatividade. É rentável e atende uma necessidade real”, explica o criador, Tiago Fernandes.

A Conecta Celular, por sua vez, atua com conserto rápido de smartphones e venda de acessórios, com quiosques em comunidades e feiras livres. “Oferecemos capacitação para jovens empreendedores locais”, destaca a fundadora, Michelle Araújo.

Negócio e transformação

“O modelo de franquia social exige adaptação e escuta, mas traz resultados sustentáveis e transforma realidades”, diz a especialista em negócios inclusivos, Mariana Franco. “É uma via de mão dupla: lucro e impacto.”