Descubra os prós e contras de cada modelo e tome a decisão certa para o seu negócio
Escolher o ponto comercial ideal é um dos passos mais estratégicos na jornada de um franqueado. A localização impacta diretamente na operação, nos custos e no sucesso da unidade, por isso, muitos empreendedores ficam em dúvida entre abrir uma loja de rua ou optar por um espaço dentro de um shopping.
Essa decisão envolve diversos fatores, como investimento inicial, fluxo de clientes, segurança, estacionamento e até a flexibilidade de gestão. Para ajudar nesse processo, especialistas do setor explicam as vantagens e desvantagens de cada alternativa.
Fatores essenciais na escolha do ponto comercial
A escolha entre uma loja de rua ou de shopping deve considerar as condições oferecidas pela franqueadora, o público-alvo e o planejamento financeiro do investidor.
“O ponto comercial é um dos aspectos mais importantes para o varejo, e a busca pelo local ideal deve ser feita com paciência e análise estratégica. O erro mais comum é tomar decisões precipitadas pela ansiedade de abrir rapidamente o negócio, o que pode levar a escolhas inadequadas”, alerta Cléber Brandão, consultor especializado em franquias.
O especialista reforça que o ponto ideal é aquele que concentra um grande fluxo de pessoas compatível com o perfil de clientes da marca.
Comparação entre lojas de rua e shopping centers
Cada modelo tem benefícios e desafios distintos. Segundo Lyana Bittencourt, CEO do Grupo Bittencourt, consultoria especializada em franquias, a escolha ideal depende da estratégia da marca e do capital disponível.
“As lojas de rua, em geral, exigem um investimento inicial menor do que as de shopping. Porém, há exceções, pois alguns pontos comerciais urbanos são supervalorizados”, explica.
No caso dos shoppings, os custos são mais elevados devido aos serviços agregados, como segurança, estacionamento e ações de marketing. “O shopping atrai um público já predisposto a consumir, seja em busca de produtos ou para lazer, o que pode aumentar as chances de vendas”, afirma Lyana.
Dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) mostram que os 648 shoppings brasileiros recebem, em média, 476 milhões de visitantes por mês, movimentando cerca de R$ 198,4 bilhões em 2024.
Além disso, os shoppings ampliaram sua diversidade de serviços, incluindo espaços para estética, pet shops e supermercados, tornando-se uma opção viável para diferentes segmentos de franquia.
No entanto, o comércio de rua também evoluiu, oferecendo alternativas como galerias comerciais, centros de conveniência, lojas em containers e espaços dentro de postos de combustíveis.
“A decisão precisa levar em conta o modelo de negócio da franquia e o perfil do público-alvo. Muitas marcas já possuem formatos adaptáveis para atuar em diferentes tipos de ponto comercial”, destaca Lyana.
Critérios para escolher a melhor opção
Se você está em dúvida entre um shopping ou um ponto comercial de rua, avalie os seguintes fatores:
1. Pesquisa de mercado
Visite outras lojas do segmento para entender o fluxo de clientes e identificar potenciais parceiros comerciais na região.
2. Custo do aluguel
O preço do aluguel varia de acordo com a movimentação do público no local. Quanto maior o fluxo de potenciais consumidores, mais caro tende a ser o ponto comercial.
3. Apoio da franqueadora
Muitas franqueadoras auxiliam na escolha do ponto, algumas utilizando até ferramentas tecnológicas avançadas para definir a melhor localização.
4. Segurança
Shoppings oferecem ambientes monitorados e protegidos, o que pode ser um diferencial para lojas que vendem produtos de alto valor. No comércio de rua, associações de lojistas podem contratar segurança privada, mas isso pode representar um custo adicional.
5. Estacionamento
Se o seu público-alvo utiliza carro, a disponibilidade de estacionamento pode ser um fator decisivo. No comércio de rua, parcerias com estacionamentos privados podem ser uma alternativa.
6. Infraestrutura e comodidades
Shoppings oferecem banheiros, climatização e uma estrutura planejada para o conforto do consumidor, enquanto lojas de rua podem ter dificuldades nesse aspecto.
7. Flexibilidade operacional
Lojas de rua permitem maior autonomia para definir horários de funcionamento e promoções. Já nos shoppings, as regras são mais rígidas, e em datas comemorativas, como Natal, há cobranças adicionais relacionadas ao aumento do fluxo de clientes.
8. Análise especializada
Ferramentas de geomarketing ajudam a identificar o perfil de consumo da região, o fluxo de pessoas e os concorrentes próximos, facilitando a escolha do ponto mais estratégico.
Conclusão: Qual a melhor opção?
A decisão entre abrir uma loja de rua ou em shopping depende da estratégia de negócio, do capital disponível e do perfil do público-alvo.
Se a prioridade for visibilidade, segurança e um público mais qualificado, o shopping pode ser a melhor opção, apesar dos custos mais elevados. Por outro lado, se a busca for por maior flexibilidade e um investimento inicial menor, a loja de rua pode ser mais vantajosa.
Independentemente da escolha, a pesquisa e o planejamento são fundamentais para garantir o sucesso da franquia.
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