Não há dúvidas de que a Inteligência Artificial (IA) veio para ficar. Esta tecnologia é capaz de criar textos, músicas, imagens e identificar padrões, entre outras funções, com base na análise de dados disponíveis na internet. Ferramentas como ChatGPT e Copilot, por exemplo, estão se tornando cada vez mais populares.
De acordo com um estudo realizado pela Microsoft em parceria com a Edelman Comunicação, 74% das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) já estão utilizando recursos de IA em suas operações diárias. Além disso, 90% dos entrevistados afirmaram buscar adotar a IA atualmente.
O estudo indica que 61% das empresas utilizam a IA para melhorar a experiência do cliente, enquanto 54% a empregam visando a eficiência, produtividade e agilidade.
Além do atendimento ao cliente, a pesquisa revela que 39% das empresas veem potencial para o uso da IA no setor de TI, 30% no setor de Marketing e Comunicação, e 27% nas áreas de Finanças e Comunicação. Outros setores mencionados incluem Vendas, Jurídico e Recursos Humanos.
Um dado interessante é que 16% das MPMEs afirmaram utilizar a Inteligência Artificial em todos os departamentos de suas empresas, enquanto 4% dos líderes não utilizam e não pretendem utilizar essa tecnologia.
A Inteligência Artificial versus a humanização do trabalho
Segundo o Portal da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Inteligência Artificial é definida como “a capacidade de programas e dispositivos de realizar tarefas utilizando algoritmos que simulam o raciocínio humano com base em padrões aprendidos”. Em outras palavras, são máquinas capazes de “aprender e imitar” o comportamento humano para executar tarefas cotidianas, visando acelerar processos e aumentar a produtividade.
Para Elisheva Cesco Martinelli, psicóloga, coach e mentora de carreira e profissão, o avanço da IA no mundo corporativo pode ser encarado com otimismo, pois pode melhorar a eficácia e agilidade dos processos, além de contribuir para o desenvolvimento profissional das pessoas.
No entanto, há um questionamento relevante: será que a IA substituirá completamente a mão de obra humana? Para Elisheva, não é bem assim. Estudos mostram a importância das relações humanas para a qualidade de vida e bem-estar das pessoas. A IA pode ser uma ferramenta para aumentar a qualidade de vida no trabalho, ao liberar os funcionários de tarefas repetitivas e demoradas, permitindo que se concentrem em atividades mais criativas e relevantes.
Contudo, é importante utilizar a IA com responsabilidade. O uso indiscriminado dessa tecnologia pode despersonalizar as interações e afetar a credibilidade e confiança no ambiente profissional.
Os riscos do uso excessivo da Inteligência Artificial
Algumas empresas têm investido mais na IA do que na mão de obra humana, utilizando-a em diversas áreas, desde marketing até atendimento ao cliente. No entanto, é importante manter um equilíbrio entre inovação tecnológica e responsabilidade ética e legal.
Erros como falta de entendimento de contextos ou literalidade em determinados aspectos podem ocorrer com o uso das IAs sem supervisão humana qualificada. Portanto, é fundamental conscientizar os colaboradores sobre o uso responsável dessas tecnologias e mitigar riscos de desinformação ou violações de normas.
Em resumo, embora a IA possa proporcionar ganhos de tempo e produtividade, ainda não substitui completamente fatores humanos como credibilidade, confiança e relações interpessoais. É importante utilizar essa tecnologia de forma equilibrada e consciente, mantendo o foco no bem-estar e desenvolvimento das pessoas no ambiente de trabalho.
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